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Verão de 2025 foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961
Temperatura média da estação ficou em 25,81 °C
Publicado em 21/03/2025 às 14h12
Foto Notícia
O verão 2024/2025, que se encerrou na madrugada desta quinta-feira (20/3), foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961, com uma temperatura 0,34 °C acima da média histórica do período de 1991 a 2020, revelou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As temperaturas ficaram acima da média na maioria do país. As máximas foram observadas principalmente no Rio Grande do Sul, devido à ocorrência de três ondas de calor que atuaram no Estado já no começo de 2025.

As temporadas de 2023/2024, 2015/2016, 1997/1998 e 2009/2010 tiveram verões sob influência do fenômeno El Niño, que é o aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial, potencializando o aumento de temperatura em várias regiões do planeta.

Já o verão deste ano ocorreu durante o período de La Niña, que tende a reduzir a temperatura média global. Mesmo assim, este verão ficou entre os dez mais quentes da série. Os dados apresentados pelo Inmet mostram que as temperaturas no Brasil, durante a estação, têm ficado acima da média a partir da década de 1990.

Verão com muitas chuvas

Apesar das altas temperaturas, o verão foi marcado por muitas chuvas no país, principalmente na região Norte, no Maranhão e norte do Piauí, com volumes superiores a 700 mm, com muitas localidades ultrapassando a média histórica.

Os constantes temporais que atingiram a faixa norte do país durante o verão tiveram como principal responsável o sistema meteorológico Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), formado pela confluência dos ventos alísios provenientes do nordeste, com origem no Hemisfério Norte, e também de ventos do sudeste, com origem no Hemisfério Sul, que geram chuvas fortes na região.

Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas foram predominantemente abaixo da média, com valores superando os 600 mm no centro-norte de Mato Grosso e em áreas pontuais de Goiás e São Paulo.

Na região Sul, a passagem de sistemas frontais e áreas de instabilidade resultou em chuvas acima de 500 mm sobre a parte leste do Paraná e de Santa Catarina. Nas demais áreas da região, as chuvas ficaram abaixo da média, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, onde os volumes ficaram abaixo de 250 mm, sendo que a média histórica dessa região nesse período varia entre 400 e 500 mm.
Luiz Eduardo Minervino
Fonte: Globo Rural
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