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Atvos avalia aquisição de três usinas da Raízen em Mato Grosso do Sul
Joint venture entre Cosan e Shell avalia venda de usinas para abater dívida e já contratou o Itaú BBA
Publicado em 17/04/2025 às 16h21
Foto Notícia
Bruno Serapião, CEO da Atvos
Foto: Divulgação
Atvos, controlada pelo Mubadala Capital, está considerando fazer uma oferta para comprar três usinas da Raízen, joint venture entre a Cosan e a Shell, informa a agência Bloomberg, citando três fontes anônimas a par do assunto.

As usinas estão localizadas em Mato Grosso do Sul e pertenciam à Biosev antes de a Raízen comprar a empresa da francesa Louis Dreyfus Company (LDC). A Raízen teria contratado o Itaú BBA para realizar as vendas.

Procuradas pela Bloomberg, a Raízen não quis comentar, enquanto o Itaú BBA não respondeu. A Atvos, por sua vez, informou que "não comenta eventuais operações financeiras em andamento, mas está sempre atenta a oportunidades de novos negócios".

Além das usinas de Mato Grosso do Sul, a Raízen também já demonstrou interesse em vender sua usina localizada em Leme (SP), que também foi herdada da época da compra da Biosev.

Quando adquiriu a companhia da LDC, a Raízen recebeu 13 usinas espalhadas em cinco Estados. Agora, além das quatro usinas citadas que estão à venda, ao menos mais uma usina adquirida na transação da Biosev deve ficar de fora das operações desta safra.

Trata-se da Usina MB (ex-Destilaria Maurilio Biagi), localizada em Morro Agudo (SP). A Raízen hibernou a planta no fim do período de moagem da safra passada (2024/25) e ainda vendeu para a Usina Alta Mogiana 900 mil toneladas de cana-de-açúcar que abasteciam a Usina Vale do Rosário, localizada no município de mesmo nome, e que também foi recebida na transação com a LDC.

Na última teleconferência de resultados da Cosan, a companhia de Rubens Ometto admitiu que poderia vender usinas da Raízen para reduzir as dívidas do negócio.

Para um executivo do mercado, é provável que empresas com usinas vizinhas às da Raízen queiram comprar suas unidades para integrá-las em “clusters”. Há, por outro lado, quem acredite que a joint venture conseguirá levantar os recursos necessários com a venda de outros ativos “não estratégicos”.

 
Camila Souza Ramos
Fonte: Globo Rural
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