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Diversas

Uisa é reconhecida com Selo Ouro pelo Programa Brasileiro GHG Protocol
Certificação atesta transparência e confiabilidade na publicação de inventário de emissão de gases de efeito estufa
Publicado em 23/08/2024 às 10h44
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A biorrefinaria Uisa conquistou o mais alto padrão de reconhecimento do Programa Brasileiro GHG Protocol, para o Inventário de Gases de Efeito Estufa (IGEE) referente ao ano 2023. O Selo Ouro, concedido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), confere excelência no atendimento dos critérios de confiabilidade e transparência no processo de publicação dos dados inventariados. O relato completo foi auditado por organismo certificador independente e apresentou os três escopos de emissões geradas nas operações da companhia, seguindo as diretrizes do programa, e, assegurando a veracidade das informações reportadas. O Selo Ouro é concedido a inventários de emissões de gases de efeito estufa completos e verificados por terceira parte. O Programa é referência mundial e principal ferramenta usada no Brasil para avaliar a gestão dos dados inventariados.

“A Uisa caminha de forma consistente para uma economia de baixo carbono, com grande ambição em ser Net Zero até 2035. Esse selo é fruto da responsabilidade ambiental, da transparência no processo, reforçando o compromisso da Uisa em reduzir e neutralizar as emissões de gases de efeito estufa. Focamos em uma diversificação de produtos que incluem transição energética, avanço das nossas práticas regenerativas e ações de baixo carbono em toda cadeia de valor”, destaca o coordenador de Sustentabilidade da Uisa, Luiz Machado.

O inventário apresenta o mapeamento das principais fontes de emissão do período de 2023, provenientes das operações diretas da Uisa (escopo 1), consumo de energia adquirida (escopo 2), e emissões indiretas da cadeia de valor, sobre as quais a empresa não tem controle (escopo 3).

Ao identificar e mensurar as fontes emissoras, a Uisa consegue planejar estratégias voltadas para desenvolvimento sustentável, contribuindo para a agenda global de enfrentamento às mudanças climáticas.

A Uisa encerrou o ciclo de 2023 com uma redução de 48,05% de toneladas de CO2e nas emissões totais, em comparação com o período de 2022, resultado de iniciativas de reflorestamento, aplicação de insumos biológicos no cultivo da cana-de-açúcar, utilização de fontes de energia renováveis, entre outras práticas sustentáveis. A companhia gera a energia elétrica que alimenta suas operações a partir da biomassa da cana-de-açúcar, fonte 100% renovável. Autossuficiente, em 2023, conseguiu neutralizar o escopo 2 do inventário de GEE (consumo de energia).

O inventário da Uisa está disponível na maior plataforma de registros públicos de GEE da América Latina. Confira aqui!
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Resiliência climática

Com foco na produção de energias renováveis, alimentos e insumos à base de cana-de-açúcar, a Uisa vem reforçando os investimentos em iniciativas sustentáveis, priorizando a economia de baixo carbono. Focada em metas de neutralização, investe no plantio de mudas de árvores nativas e manutenção de milhares de hectares de floresta no bioma amazônico. Além disso, trabalha para cumprir até 2028, a meta de transição energética da frota canavieira para o combustível biometano. Até o final de 2025, deve entrar em funcionamento a uisa Geo Biogas para produção de biogás. A iniciativa marca o potencial da Uisa em aproveitar ao máximo as sinergias entre os processos através do reaproveitamento da matéria-prima e seus resíduos, como a torta de filtro e a vinhaça. O biogás será destinado à geração de energia elétrica, produção de biometano e biofertilizantes com alta concentração de nutrientes, reduzindo significativamente a pegada de carbono.

A Uisa, em parceria com a Agrorobótica, passa a utilizar uma plataforma de Inteligência Artificial para a quantificação e monetização do carbono estocado no solo nas lavouras de cana-de-açúcar, que utiliza a tecnologia LIBS (Laser Induced Breakdown Spectroscopy) - a mesma técnica utilizada na missão espacial pela Nasa para a caracterização do solo do planeta Marte. Além de medir o carbono e os nutrientes presentes no solo, ainda é possível gerar recomendações agronômicas digitais de corretivos, fertilizantes, plantas de cobertura e manejo do solo. Com essa nova tecnologia, a Uisa poderá diminuir sua pegada de carbono - alicerçada pelo seu compromisso público de ser NetZero até 2035 - e poderá auxiliar outras companhias na busca pela descarbonização, através do mercado voluntário de carbono. Somente no último ano, a companhia investiu aproximadamente R$ 20 milhões em estudos e coleta de dados para implantar a tecnologia BECCS (Bioenergy with Carbon Capture and Storage). A técnica consiste em armazenar permanentemente no solo, o carbono que seria lançado na atmosfera, proveniente do processo de produção de etanol, gerando emissões negativas. 

Com o mercado de carbono em plena expansão, a Uisa tem consolidado iniciativas de geração de créditos a exemplo da emissão de Créditos de Descarbonização (CBios), baseado na eficiência energética e no volume de produção de biocombustíveis renováveis, por meio do RenovaBio. A biorrefinaria vem melhorando a sua Nota de Eficiência Energético-Ambiental. O aumento da nota está relacionado principalmente às boas práticas de agricultura regenerativa, garantindo a saúde e o bem-estar do solo e melhorando a pegada de carbono.  Além disso, a Uisa já gera outros tipos de crédito de carbono, como os I-RECs, de energia renovável e os créditos do programa Low Carbon Fuel Standard (LCFS) da Califórnia.
 
Sobre o Programa Brasileiro GHG Protocol

Realizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces), o Programa Brasileiro GHG Protocol é responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e pelo desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa corporativas. Seu principal objetivo é estimular a cultura corporativa de inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, proporcionando aos participantes acesso a instrumentos e padrões de qualidade internacional para contabilização das emissões e publicação dos inventários no Registro Público de Emissões. A adesão ao programa é voluntária.
Fonte: uisa
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