União Nacional da Bioenergia

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Etanol de milho brasileiro gera crescimento, sustentabilidade e não impacta a inflação dos alimentos
Publicado em 05/02/2025 às 15h07
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O etanol de milho tem se consolidado como um vetor estratégico para o agronegócio e para a matriz energética do Brasil. O biocombustível agrega valor à cadeia produtiva, reduz custos logísticos e fortalece a segurança alimentar. Dados da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), do IMEA e da Conab mostram que atualmente, o Brasil destina 15% de todo o milho produzido no país para a produção de etanol. Outros 28% são exportados e mais de 50% são destinados a alimentação animal. Nos Estados Unidos, o etanol de milho consome 40% da produção total de grãos do país.
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Entre 2017 e 2025 há uma maior correlação entre o preço do milho no Brasil e o preço do milho nos Estados Unidos. E que no mesmo período não houve correlação entre a demanda por milho para a produção de etanol e os preços do grão brasileiro.
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Diante do volume ainda pequeno de destinação de milho para a produção do biocombustível, fica claro que o etanol de milho no Brasil não é responsável pelo aumento nos preços dos alimentos e não impacta a inflação do setor alimentício. Estudos e dados do mercado demonstram que dos 15% da produção brasileira de milho usada para a fabricação do etanol, 98% é oriundo da segunda safra, produzido majoritariamente na região Centro-Oeste, deficiente de logística e armazenagem. Além disso, desde 2017, quando a primeira indústria de etanol de milho se instalou no Brasil, a produção do grão cresceu 48% até 2025.
 
Esse milho, que até a instalação das indústrias de etanol de milho no Brasil, geravam excedentes exportáveis sem agregação de valor, hoje promovem a geração de empregos e renda. Portanto, sua destinação para etanol não reduz a oferta interna de milho para alimentação humana ou animal.
 
Aliás, o processo de conversão do milho em etanol gera um coproduto essencial para a alimentação animal, os grãos secos de destilaria (DDG/DDGS), rico em proteínas, energia e leveduras com grande inclusão nas dietas de bovinos, suínos, aves e peixes, potencializando a produção de proteína animal de qualidade a um custo bastante razoável.
 
De acordo com o IMEA, entre 2023 e 2024, o custo médio da ração animal caiu de R$ 78,00 para R$ 75,02 por 40 kg, uma redução de 3,82%, indicando que a produção de etanol de milho não pressionou os preços do milho para alimentação animal, que consequentemente impactaria na inflação dos alimentos. O custo desses concentrados na pecuária caiu 16,18% no mesmo período, reforçando que o setor de biocombustíveis pode coexistir com a produção de carne sem prejudicar a alimentação da população.
 
“O setor de etanol de milho é um impulsionador do desenvolvimento econômico no Brasil. Está longe de ser um vilão da alimentação dos brasileiros. O setor já demonstrou que é essencial para reduzir custos logísticos e aumentar a competitividade da agroindústria brasileira, além de diversificar a matriz energética nacional e contribuir para compromissos internacionais de redução de emissão”, afirma o presidente executivo da Unem, Guilherme Nolasco.
 
A Unem esclarece que o etanol de milho não é um concorrente da alimentação, mas sim um aliado do agronegócio sustentável. E que a inflação dos alimentos no Brasil tem sido impulsionada por fatores externos, além de oscilações cambiais e crises internacionais.
Fonte: Unem - União Nacional do Etanol de Milho
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